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Implementando Linux no ensino superior

Implementando Linux no ensino superiorNeste artigo eu gostaria de mostrar uma série de pontos que leva as faculdades Brasileiras a não adotarem Linux como algo comum no ensino superior e mostrar os passos que eu acredito serem os adequados para fazer uma implementação de Linux em uma faculdade com base na minha experiência no meio acadêmico.

Com este artigo, eu gostaria de atingir a comunidade acadêmica como um todo: Coordenadores, professores e alunos. É importante salientar que se professores e coordenadores não demonstram vontade de utilizarem Linux, os alunos tem que desempenhar seu papel e fazer pressão por isso.

Vamos iniciar pelos motivos que levam que a maioria das faculdades do Brasil utilizem somente Windows no ensino superior (o que é um fato). Dentre uma série de motivos que levam a isso, podemos destacar:

  • Falta de preparo do professor: O professor não conhece Linux ou conhece pouco e não se sente seguro em ensinar utilizando Linux.
  • Falta de vontade da faculdade em implementar Linux no seu laboratório: a faculdade ainda não acordou para os benefícios de se utilizar Linux. Isto deve ser encarado pela faculdade como um diferencial para seus alunos: “Aqui ensinamos com Linux”. E não como uma barreira. Também temos a questão de padrões abertos, mas infelizmente parece que esse pessoal ainda nem sabe o que é ODF e o quanto em dinheiro a implementação de ODF faria a faculdade economizar.
  • Falta de preparo do Administrador de rede: O administrador do Laboratório não conhece Linux ou conhece pouco. Dessa forma, os laboratórios da faculdades não tem um mínimo padrão em suas máquinas Linux, as mesmas não conseguem acessar os diretórios pessoais dos alunos e nem acessar a internet. Um fator “desanimador” para alunos utilizarem Linux, é que eles não conseguem sequer salvar seu trabalho desenvolvido em sua área pessoal! Eu mesmo quando estava na faculdade a uns bons anos atráz, tinha que acessar minha área dando inúmeros comandos. Isso por que eu era um usuário avançado, mas a maioria dos alunos não tem tal conhecimento, portanto, não usarão Linux se o ambiente não for bem configurado.
  • Comodismo: Professores, diretores, administradores e alunos, precisam conhecer outro sistema operacional e quebrar paradigmas. Independente se os indivíduos irão focar em tecnologias Microsoft como .Net, o conhecimento em Linux vai proporcionar ao aluno, facilidade de trabalho em ambientes corporativos em servidores Unix, AIX, Mainframe, etc. E isso é um diferencial que a faculdade deve oferecer aos alunos (dentre inúmeros).

Levantados alguns motivos, dos quais eu conseguiria falar muito, o que tornaria o artigo gigante e ninguem iria ler… vou mostrar agora como implementar Linux na faculdade em uma série de passos.

1- O Primeiro Passo é arrumar a casa e levantar os requisitos para a implementaçao do Linux. Neste momento, a faculdade DEVE preparar o administrador do laboratório e fazer com que o mesmo tenha um conhecimento decente para implementar um ambiente homogêneo, existem N empresas que dão treinamento em Linux, procure por algo. Para faculdades, é fácil encontrar até parcerias e conseguir um treinamento grátis! O Administrador, tambem deve verificar a capacidade das máquinas também. Dois erros muito comuns nesse momento são:

a) O administrador acredita que o Linux vai fazer mágica e vai rodar muito bem naquele velho Semprom com 256 megas de memória! Acorde! A interface gráfica do Linux (por exemplo do Ubuntu 7.10) é tão ou mais bonita que a do Windows Vista, portanto, é pesada! Cuidado com isso. Instale uma distribuição que rode BEM nos equipamentos dos laboratórios.

b) O administrador fornece a senha de root para todo mundo. Muito errado tambem! Root é somente quem vai administrar a máquina. Um elemento sem conhecimento de Linux pode facilmente “estragar” muita coisa com uma senha de root, bagunçar o FileSystem, etc…

O Administrador deve pesquisar qual a melhor forma de fazer o Linux conversar na rede que o mesmo possui. Normalmente as faculdades tem um servidor Linux rodando Samba como servidor de rede, então, pesquise LDAP, NIS, NFS, etc.. e veja qual a melhor solução para sua rede.

Lembre-se tambem de configurar o acesso a Internet. Se não tiver um proxy transparente, lembre-se de setar as configurações nos navegadores das máquinas, porém, sugiro pesquisar como implementar algo transparente.
Por fim, teste o ambiente. Não libere um laboratório sem ter testado EXAUSTIVAMENTE!

2- O segundo passo é dado somente a partir do momento no qual se tem um ambiente realmente produtivo em Linux, muito bem testado. Se o aluno/professor se deparar com um Linux mal configurado, lento, que não acessa a rede, etc, vai ficar traumatizado! A primeira impressão é a que fica. Para apresentar o linux posteriormente a essas pessoas para tentar mudar essa impressão, vai ser muito mais complicado!

Enfim, com o ambiente ok, desperte o interesse das pessoas! Apresente o Linux para os professores/alunos, mostre os benefícios de se trabalhar com software livre. É muito importante neste ponto, ter uma lista de compatibilidade e mostrar o que é possível e o que não é possível no Linux, por exemplo, Photoshop não existe em Linux, temos o Gimp. Explicar o que é ODF também é importante.

O fato principal neste ponto, é mostrar que não se está implementando Linux devido ao fato do mesmo ser gratuito ou por se tratar de ideologia. Os motivos tem que ser transparentes e claros.

Realize um estudo sobre tendências corporativas, padrões abertos, etc. Busque parceria com empresas, a IBM mesmo consegue dispor palestrantes sobre Linux que facilmente vão expor N motivos para se utilizar Linux.

3- Executando o passo um e dois de maneira adequada, as pessoas estarão abertas para conhecer o Linux e utilizar no dia a dia. O próximo passo então, é despertar a paixão por Linux e padrões abertos. Montar grupos de estudos, um grupo de usuários, algo que incentive a colaboração. Incentivar os próprios alunos a montarem cursos é muito importante tambem. Criar um Install Fest (evento no qual se instala Linux nas máquinas das pessoas) é algo que tráz publicidade para sua faculdade!

O passo 3 é um passo sem volta. Uma vez criada uma comunidade decente, a própria comunidade vai se auto-alimentar e vai propagar o conhecimento, a última questão agora então é dar a devida liberdade para a comunidade.

Finalmente, gostaria de salientar minha opinião, que esta implementação não é algo que pretende abolir máquinas Windows do meio acadêmico. MUITO PELO contrário. Eu acredito que um aluno DEVE ter contato com os dois sistemas (ou 3, 4, 5… MAC OS, FreBSD, Solaris, etc…) para que ele mesmo possa decidir qual o sistema que vai lhe trazer mais benefícios. No artigo estou falando de Implementação e não Migração.

Antes que perguntem também em que mundo vivo, eu sei de muitas faculdades que usam, apoiam e até desenvolvem Linux. Meu ponto aqui é implementar onde não se está implementado! Dar um apoio para quem precisa. 🙂

Quando falo em Linux no artigo, não me refiro a distribuição alguma pois acredito que isto deve ser uma escolha de cada faculdade, em encontrar a distribuição que melhor lhe serve. Se quiserem saber minha opinião, eu honestamente sugiro que implementem Ubuntu no meio acadêmico pela sua facilidade de uso e pela facilidade com a qual o aluno vai colocar o liveCD em seu micro pessoal e utilizar em casa.

Por favor, estou aberto a sugestões, críticas, fiquem a vontade para postar comentários. Quem quiser uma ajuda em migrações/implementações por ai, pode contar comigo!

  1. março 12, 2008 às 5:27 pm

    Eu vejo uma questão muito importante nisso: Falta de vontade da universidade! Não é deixar de usar o windows e sim usar mais o linux.

  2. março 12, 2008 às 5:29 pm

    Eu vejo uma questão muito importante nisso: Falta de vontade da universidade! Não é deixar de usar o windows (já que existem várias aplicações feitas para esta plataforma) o que seria bom é usar linux, apenas isso, seja como experiência, como aprendizado ou simplesmente curiosidade, mas tem que ser usado, não pode ser ignorado na atual situação do mundo tecnológico.

    Ótimo artigo, Juliano!

  3. março 13, 2008 às 5:25 pm

    Excelente postagem!
    Isso me fez lembrar de que na faculdade onde estudei, até alguns meses atrás (deve estar do mesmo jeito ainda) tínhamos um Conectiva 9 porcamente instalado com usuário e senha default pra todos alunos. Instalavam o X para o pessoal usar somente linha de comando.

    []’s!

  4. Patrícia
    março 13, 2008 às 5:33 pm

    No meu curso de mestrado, sugeri a migração. Como não havia gente/conhecimento para o todo, convoquei alguns colegas de comunidade, reaproveitamos as máquinas ociosas, utilizamos LTSP, treinamos os estagiários, palestras de conscientização, install fest para alunos, etc.
    Moral da história: Hoje temos 90% do programa rodando linux Debian, triplicamos a quantidade de máquinas, criamos mais laboratórios, o pessoal usa contente, não temos problemas com licenças. A partir da experiência foi criada uma Comunidade de Pesquisa em Software Livre e inclusive publicamos o experimento como trabalho científico.

    Não adianta que nós, que temos o domínio das ferramentas apenas fiquemos reclamando da Universidade. Do it Yourself!

  5. março 13, 2008 às 5:51 pm

    Pode crer Patrícia. Ótima iniciativa!

    Como eu falei no comecinho do artigo, os alunos tem que se mobilizar mesmo e fazer pressão.

    Um ótimo ponto que você tocou, é o reaproveitamento de hardware obsoleto com Linux! Dá pra se aproveitar laboratórios antigos para o ensino de Linux (linha de comando), shell script, C, Pascal, etc, etc, etc…

    abraços.

  6. março 13, 2008 às 6:22 pm

    Em minha graduação de Estatística na UFPR, utilizamos Linux e o software livre estatístico “R”. Nosso laboratório teve problemas, mas hoje existe a sala multi terminal, onde até três pessoas se utilizam de uma mesma CPU, que permite um número bem maior de usuários no mesmo ambiente.

    Ainda tenho e uso Windows. Mas com o Firefox como browser, e o Star Office para outras atividades.

    Sua colocação foi muito boa, precisamos conhecer diversas tecnologias e escolher a que lhe bem entender.

  7. março 13, 2008 às 6:26 pm

    Esqueci de mencionar que nosso site http://www.latam.com.br foi desenhado em software livre, bem como nosso banco de dados e ferramentas estatísticas.
    Se alguém tiver curiosidade visite: http://educacao.latam.com.br/

    Grande abraço,

    Sérgio

  8. março 13, 2008 às 6:35 pm

    Mto boa essa matéria, dá para olhar e ver o Software Livre nas Universidades com outras pespectivas…
    Realmente falta interesse e qualificação…
    Abraços Juliano.
    Mto bom o Artigo.

  9. Gabriel Rezende Camargo
    março 13, 2008 às 7:06 pm

    agora mesmo estou na universidade anhembi morumbi, esta sala entre outras, só serve para acessar a internet (com o IE!) e fazer documentos no MS Office (que pode ser resolvido com o OpenOffice). Esses PCs vivem dando problemas, principalmente com spyware, imagino a grana q eles gastam pra ficarem formatando tudo e reinstalando o windows e o office, e é claro, é tudo original. Bom, só não colocam Linux por falta de vontade mesmo!

  10. Olivier Hallot
    março 13, 2008 às 7:26 pm

    Faltou uma coisa: PLACA. Como ex gerente de parcerias academicas de uma grande multi de software posso te dizer que a PLACA lustrada da empresa agrega muito para o mercado univesitario. Dizer pro mercado que voce vai formar um especialista no produto da BIG multi XYZ da muito mais retorno do que um software aberto que não tem um marketing pesado por trás.

    Que dirá-se entao quando convenios são assinados com Big Multis XYZ so pra contar ponto na avaliação do MEC.

    Acredite, o mercado universitario especialmente o privado é um mercado “trazeiro na cadeira”. Uma cadeira vazia é dinherio que não entra nunca mais. Assim, esse pessoal não está tao focado na fomação de alunos quanto esta focado no preenchimento de vagas. Qualquer atrativo pra preenche-las será considerado com atenção. PLACA conta muito.

    Sugiro então a IBM sair feito doida em cada faculdade (são milhares) e propor convenios de Linux. Ai, a placa da IBM pode fazer a diferença. Tenha certo cacife a sua disposição (não deve ser problema pra IBM…)

  11. março 13, 2008 às 7:28 pm

    Diante dos relatos acredito que tive muita sorte em meu curso de computação, na UFCG (Federal de Campina Grande). Na época que entrei no curso havia 2 laboratórios com windows NT4 pendurados em um servidor AIX funcionando muito mal. Buscamos apoio de alguns professores do departamento e migramos todo o laboratório para linux. Mais adiante, com a renovação do parque de máquinas, batemos o pé e mantivemos o dual boot nas estações que já tinham vindo com a licença do XP e naquelas que não tínhamos licença utilizamos somente linux. Forçamos a criação de uma política banindo software pirata nos laboratórios e procuramos alternativas para o uso de ferramentas livres (até mesmo no windows). Todo o trabalho (instalação, customização, atendimento aos usuários, suporte em geral e tudo mais) foi realizado (e ainda é) por um grupo voluntário de alunos do curso de computação. Aprendi muito na época que fiz parte desse grupo e inclusive hoje sou um melhor administrador de sistemas por causa das experiências adquiridas nessa época. Hoje o curso de computação da UFCG é pró-linux!

  12. março 13, 2008 às 11:07 pm

    Participei da equipe de voluntários que implantou dual-boot nos computadores para os alunos de gradução no Depto de Computação da UFSCar. E posso lhe afirmar, durante a avaliação do curso de Eng. de Computação, uma das menções honrosas foi referente a implantação de dual-boot nas estações, e a utilização de mais de três sistemas operacionais a disposição dos alunos (Windows, Linux, Solaris, AIX e FreeBSD).

    Graças a este trabalho voluntário, em conjunto com a boa vontade dos responsáveis pelo depto foi possível um resultado tão positivo como este.

  13. Job
    março 13, 2008 às 11:25 pm

    Trabalho numa Universidade e pela minha experiencia digo que a questào do SL no Brasil,
    esta intimamente ligada a preguiça natural do Brasuca. Afinal é mais fácil roubar do que trabalhar.
    Fiz parte do meu doutorado na Alemanha (Karlsruhe), la na Alemanha dinheiro é levado a sério,
    fiquei num depto que só se usava Linux, não pq era melhor, mas pq era menor custo.
    Ninguem ficava querendo usar o Windows, pq não tem os Winks do MSN.
    Pois aqui é essa a grande dificuldade. O pessoal pensa que software pode roubar mesmo,
    que o PC na Univ. é uma ferramenta de entretenimento e que por vezes pode ser usada para trabalho.
    Mas a maior dificuldade é a preguiça e desmotivação pelo trabalho.
    E melhor as dificuldades são encaradas como oportunidades para crescimento.

  14. Job
    março 13, 2008 às 11:46 pm

    Mas, acima de tudo é possível sim mudar, mas é preciso ter coragem, convencimento, atitude e seriedade.

  15. março 13, 2008 às 11:59 pm

    Ja refleti bastante sobre este tema, e foi pensando nisso que eu desenvolvi uma distribuição Linux (chamada MUX) para estudantes de Engenharia e Computação, fiz o lançamento e apresentação das ferramentas na Universidade. A princípio foi um completo sucesso, todos adoraram o sistema, mas assim que as primeiras dificuldades apareceram as pessoas foram deixando o sistema de lado. O administrador nem ousou instalar ele no laboratório, acho que devido ao medo e/ou dificuldade na configuração. É uma pena, o sistema é um Live-CD e vem cheio de ferramentas abertas, gratuitas e interessantes. Quem tiver curiosidade confira em http://www.mux.eng.br

  16. março 14, 2008 às 12:49 am

    Eu cuido de um Instituto de Física onde todas as máquinas coletivas rodam Linux. Há dez anos atrás tínhamos Suns, DEC Alphas e PCs. Rodávamos três Unixes, Netware, Win 3.1 e outras tralhas. Em um dado momento ficamos sem ninguém para cuidar da rede. Eu, como professor, me ofereci sob a condição da migração total para Linux, pois não teria como manter programas instalados em todos os computadores e garantir que não teriam vírus usando Microsoft. De bônus, oferecia a total interoperabilidade entre os sistemas. Mostrei toda a minha repulsa em usar Windows. Em dois meses todos estavam satisfeitos (tudo era igual em qualquer máquina). Hoje praticamente todos os estudantes de pós, que possuem notebooks, ou tem dual-boot ou rodam só Linux. Alunos de graduação vem pedir CDs do Linux, porque o Linux que funciona no laboratório é bem legal (Debian Etch).

    Eu anunciei no meu blog, na semana passada, uma vaga de bolsista para cuidar de Linux neste ambiente e pagava (mal, é verdade) por 12 horas semanais. Sabem quantos estudantes que conheciam Linux, de verdade, apareceram ? A universidade é federal e tem mais de 15000 alunos. Pois bem: 2! O número de pessoas que queriam trabalhar “para aprender” foi cinco vezes maior (ainda muito pouco).

    IMHO, é fácil colocar a culpa em professores, na direção, etc. e ficar esperando vir de cima, a ordem messiânica para mudança. Levando em conta a experiência bem sucedida, não é difícil convencer usuários a usar outro sistema. Basta convencer inicialmente pequenos grupos com algum diferencial — pensem um pouco e procurem achar em cada caso o que poderia ser este diferencial. No meu caso foi a multi-plataforma. Isto foi anos atrás e em um instituto de física. Hoje e em outros centros, tem que existir algum atrativo.

  17. zeh
    março 14, 2008 às 2:28 am

    Lembrem-se que algumas faculdades tem o “apoio” da M$, pois eh muito interessante a eles usarem seus produtos para “viciarem” os alunos, alem disso, a M$ distribui ‘gratuitamente’ aos alunos TODOS os pacotes M$, desde RWindows ate Project, Visio entre outros. Detalhe, a faculdade nao ensina nenhuma linguagem .NET , apenas Java e C++.

    Antigamente havia linux instalado nas maquinas do laboratorio, porem todas desconfiguradas e sem nenhum aplicativo instalado, ate mesmo compiladores cc ou javac. Reclamei e nada acontece. Hoje em dia, aboliram linux. Quer usar o pc da faculdade?? usa windows ou vai pra casa… Apenas meu professor de SO incentivava o uso do linux, chegou a fazer uma aula para iniciantes, otima iniciativa, mas nenhum outro professor faz ou fez isso. Alguns deles reclamam quando voce manda um ODF compactado com tar.gz

    Hilario vindo de um professor de Java. hauahehua

  18. NaN
    março 14, 2008 às 10:17 am

    Primeiramente, parabéns pelo artigo!

    Gostaria de relatar uma experiência que tive ao contatar o pessoal da RedHat Brasil para uma parceria com a Universidade onde leciono.

    Simplesmente fui ignorado! Nem para responderem que meu e-mail foi lido e que eu me virasse sozinho!

    Então, creio eu, que muitas vezes as Faculdades, Universidades implementam somente soluções M$ por conta de serem, simplesmente, OUVIDAS!

    Vejam que não faço uma crítica ao Linux, até por quê uso este sistema desde 1997. Outros poderiam me dizer: “Pô, vai lá e instala você mesmo, faça acontecer!”.

    Ok, eu sei que isto é possível, mas as empresas, em geral, querem como garantia muito mais que a palavra de um professor dizendo “Fiquem tranquilos, eu irei instalar Linux com ajuda de alunos, formaremos um grupo…”. As empresas querem garantias, aliás, todos nós buscamos por isso.

    Fico muito contente pelas iniciativas narradas, e desejo muita prosperidade para as soluções implantadas e que o serão futuramente.

    Grande abraço a todos!

  19. Guilherme Siquinelli
    março 14, 2008 às 10:44 am

    Ótimo artigo!

    Vou encaminhar o endereço para minha coordenadora!

  20. março 14, 2008 às 1:36 pm

    Olá, aceita troca de links?

    http://www.superbrush.org

    Abraço.

  21. Rubens Cordeiro Godinho
    outubro 10, 2008 às 2:49 pm

    Tenho muito interesse nisso implantação migração poderia entrar em contato comigo para troca de comnhecimentos e ideias obrigado
    Rubens Adminsitrador de Rede Profissional de TI
    Amante do Linux e software Livre

  22. Luan C Falquetto
    março 20, 2009 às 9:44 pm

    Excelente artigo.

    gostei da forma como defendeu o software livre sem citar muito uma distribuição e sem “ofender” um software proprietário.

    Bom, creio que estes passos seriam a solução para implantar linux nos laboratórios da nossa faculdade. Penso não só nos benefícios que foram citados no artigo, como diferencial do curso, mas também no valor em R$ que poderia ser economizado com licenças dos softwares proprietários. Este valor poderia ser convertido em novos laboratórios!

    Mas, como nem tudo são flores, a resistência de certos alunos em utilizar linux seria uma barreira e tanto a ser quebrada.
    Acho que a questão dos administradores dos laboratórios seria sim um problema, isso por causa das senhas de root e do conhecimento. No caso da nossa faculdade, os administradores de laboratorio são os próprios alunos em horários diferentes aos das aulas e ganham bolsa por realizar este trabalho, então eles acabam sendo usuários também, criado assim mais uma resistência, e isso na maioria das vezes é por comodidade mesmo.

    Um ponto que esqueci de mencionar é o seguinte, somos alunos de um curso de tecnologia, desenvolvimento de software. Aqui na faculdade é ensinado Java, que até pode-se programar no linux, mas C#.Net, acho que teríamos que ter um dual boot nas máquinas…

    Aluno 5º Período ADS São Camilo-ES

  23. Leonardo Schulz
    março 20, 2009 às 9:47 pm

    Bom ate concordo com o linux na faculdade, da maneira que foi citatado, ter por opção tambem o Windows, é claro que muitos tem opção utilizar somente o windows então ter novas experiencias é importante e fazer com que o usuario se sinta a vontade melhor ainda, mas quando se trabalha com os windows e linux é complicado pois você utiliza o microssoft office e depois o BR office tem muita diferença então não so a primeira impressão a que fica, admirar a aparencia do linux vai ser muito bom, agora ter a facilidade do windows vai ser dificil, tambem olhando o lado da segurança é de fato que da mesma forma que se configura o windows para rodar no ambiente academico, se fosse utilizar uma versão linux seria configurado de maneira que o usuario de menor conhecimento pudesse ser atendido em suas necessidades basicas. E tambem concerteza o administrador da rede nunca iria deixar ou querer deixar brechas na rede.
    Seria defato criado primeiramente um ambiente pra testes.

    Aluno de ADS (ANALISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 5ºP)

  24. Janaina
    março 20, 2009 às 9:47 pm

    É obvio que as faculdades de hoje não são qualificados para usarem o linux, apesar das suas enormes qualidades. Como o Windows ainda é o mais utilizado pela população eles não se dão o trabalho de implantar o uso do Linux “pra valer”. Para incentivar os alunos a usarem o software só mesmo a força, mas é claro que o linux dever ser bem utilizado para que não haja uma rejeição muito grande. Pelo fato de alguns softwares não funcionarem no linux, isso já “exclui” ele das faculdades. O fato é: Existem os contras em tudo isso, não envolve apenas um usuário do software e sim uma faculdade inteira a utilizar toda a ferramenta.

    Att. Janaina Colle – 5º Periodo de ADS

  25. Elidiane
    março 20, 2009 às 9:49 pm

    Gostei do artigo.
    Pois relata que o linux poderia ser muito mais utilizado em faculdades e ainda muito mais instalado e utilizado diariamente.
    Concordo com a ideia do autor a respeito disso, pois em algumas faculdades, o sistema operacioanl linux é pouco utilizado, e as vezes nem é conhecido pela maioria, ou os poucos que o conheçem não o interpretam de maneira exata, levando assim a um serio problema: em achar que esse sistema operacional não tem utilidades. Se instalado, e ter profissionais capacitados para ensinar alunos o funcionamento desde, com certeza ele passará a ser mais utilizado.
    Um ponto que me chamou a atenção, foi quando mencionado que, um administrador que não o conheçe suficiente pode sim bagunçar o sistema, e fazer deste um sistema initilizável. Por isso, vem a importancia de se ter profissionáis capacitados, administradores, estagiários que conheãm e entendam o sistema, para que assim o linux venha a ser mais utilizado,

    Elidiane, aluno do 5º periodo ADS

  1. março 13, 2008 às 4:05 pm

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